Em busca de fornecer informações quanto às características dos ambientes de trilhas, assim como seus atrativos e desafios, o Prof. Eduardo da Silva Guimarães, Diretor Executivo do Geopark Araripe Mundial da UNESCO, ministrou no último sábado (10) um curso sobre CLASSIFICAÇÃO DE TRILHAS TURÍSTICAS E ÍNDICE DE ESFORÇO EM TERRITÓRIO UNESCO: TERRITÓRIOS SAUDÁVEIS E SUSTENTÁVEIS, na sede do Geopark Araripe.
O primeiro módulo do curso gira em torno de definir a Matriz de Prioridades para a gestão de Impactos da visitação nos Geossítios Araripe UGGp, analisando as demandas, os impactos, os manejos (ou gerenciamento) e as zonas de localização.
As demandas se configuram na quantidade de visitantes nos geossítios em determinado período do ano, seja durante dias úteis ou em fins de semana e feriados, atrativos oferecidos pelas cidades que guardam os Geossítios, como o Festival Expocrato e as Romarias. Enquanto que os impactos são gerados pela relação do ser humano com as áreas preservadas, observando a decorrência da exploração e ações dos visitantes.
No que se refere às zonas de localização, são considerados a experiência de visitação, como a regulação do acesso dos visitantes, as limitações de acessibilidade, as ofertas de serviço e equipamentos de apoio disponibilizados.
Por fim, o manejo ou gerenciamento é controlado de acordo com as classificações utilizadas para determinar o tipo de gerência, subdivididas em: ativa, em que há permanência constante de pessoal na área; responsável, que se refere às áreas em que não há presença permanente de funcionários, devido a baixa demanda de visitação, ou limitação de infraestrutura; passiva, que determina as áreas ausente de gestão, se restringindo a ocorrer em casos de possíveis ocorrências relatadas.